Depois desse circo todo, a Cúpula entrou em sua fase técnica, onde alguns acordos de cooperação econômica e tecnológica foram afirmados entre os países participantes. Tivemos alguns pontos altos nesse período, como o encontro entre as duas chefes de Estado (uma atual e outra futura), entre Michele Bachelet e Cristina Kirchner que ganhou ares de clube da Luluzinha por parte da mídia.
Mas talvez o ponto culminante da Cúpula estava reservada para seu final. Durante seu discurso de encerramento, Hugo Chávez (de novo...) começou a atacar o ex-primeiro ministro espanhol José Maria Aznar, classificando-o como facista (não que ele não parecesse) de forma exaltada e insistente e só foi interrompido por um sonoro "Porque não te cala!!" de ninguém menos que o Rei da Espanha, Juan Carlos. O monarca espanhol passou na frente de seu chefe de governo, Zapatero, e passou um pito público em Chávez, que visivilmente constrangido esbravejou que era tanto chefe de Estado quanto o Rei, e que ao contrário do último, havia sido elegido democraticamente.
Pois é, mais uma vez Chávez consegue destaque um uma reunião internacional, não por seus dotes diplomáticos ou habilidades políticas, mas sim por sua retória que as vezes parece exagerada e não condizente com sua ideologia bolivariana.