Pois é, pela segunda vez na história nosso país irá sediar uma Copa do Mundo de futebol. É desnecessário ressaltar o abismo de diferenças óbvias que separa o Brasil de 1950 e o que provavelmente será em 2014. Mas é de extrema importância se debruçar sobre o que acontecerá de hoje até lá.
Depois de toda euforia que está acompanhando o anúncio da escolha da FIFA (com direito a pronunciamentos de Romário, Dunga, Lula, até Paulo Coelho...) vem toda a ressaca provocada pela situação social e econômica que nosso país vive.
Eu até achei positivo o fato do Brasil ter sido escolhido, pois com isso um dos setores que acho que mais atravanca e atrapalha nosso desenvolvimento como um todo será escancarado: a lamentável situação de nossa infra-estrutura. Desde transportes até produção/distribuição de energia.
Um evento como a Copa exige ao máximo da eficiência da infra-estrutura de um país. Diferente das Olimpíadas que concentra seus esforços e atenções à uma cidade, a Copa acontece no país inteiro, com várias cidades-sedes espalhadas, que em nosso caso, terão dimensões quase continentais.
Nesse caso, toda a competência sobre os fluxos materiais(pessoas e cargas) e imateriais(informações, energia, movimentações financeiras) é colocada à prova. E é nesse contexto que nosso país tem muito a percorrer.
Não tenho dúvidas que temos condições plenas de sediar um evento desse porte, mas tenho grandes dúvidas se as estratégias adotadas à partir de agora até 2014, serão suficientes para recuperar tudo que foi neglegenciado até hoje.
As contradições sociais que nos são inerentes, também estarão presentes independente do que se faça nessa área, que aliás, duvido que se torne prioridade do Comitê Organizador da Copa.
Enfim, ganhamos a Copa, mas o que realmente ganhamos com isso? Só o tempo irá nos dizer, se é que ele o irá fazer...
Depois de toda euforia que está acompanhando o anúncio da escolha da FIFA (com direito a pronunciamentos de Romário, Dunga, Lula, até Paulo Coelho...) vem toda a ressaca provocada pela situação social e econômica que nosso país vive.
Eu até achei positivo o fato do Brasil ter sido escolhido, pois com isso um dos setores que acho que mais atravanca e atrapalha nosso desenvolvimento como um todo será escancarado: a lamentável situação de nossa infra-estrutura. Desde transportes até produção/distribuição de energia.
Um evento como a Copa exige ao máximo da eficiência da infra-estrutura de um país. Diferente das Olimpíadas que concentra seus esforços e atenções à uma cidade, a Copa acontece no país inteiro, com várias cidades-sedes espalhadas, que em nosso caso, terão dimensões quase continentais.
Nesse caso, toda a competência sobre os fluxos materiais(pessoas e cargas) e imateriais(informações, energia, movimentações financeiras) é colocada à prova. E é nesse contexto que nosso país tem muito a percorrer.
Não tenho dúvidas que temos condições plenas de sediar um evento desse porte, mas tenho grandes dúvidas se as estratégias adotadas à partir de agora até 2014, serão suficientes para recuperar tudo que foi neglegenciado até hoje.
As contradições sociais que nos são inerentes, também estarão presentes independente do que se faça nessa área, que aliás, duvido que se torne prioridade do Comitê Organizador da Copa.
Enfim, ganhamos a Copa, mas o que realmente ganhamos com isso? Só o tempo irá nos dizer, se é que ele o irá fazer...
3 comentários:
NoooOSSA ATÉ O PAULO COELHO?!
=D
É a Tamira aluna do ETAPA...
Adorei o blog! Muito bom mesmo!
^^
Vou visitar sempre agora!
=*
Hahaahah eu vi o Paulo Coelho dando o tostão da sua graça...aiai patifaria das maiores!
Quero assistir de camarote a palhada em 2014!!!
DAniela Alarcon
fc ext. noite10
Precisa atualizar com mais freqüência, Rogério!
Acho geografia muito interessante!
Na sua opinião, se a CPFM for extinta os investimentos nos projetos da Copa vão ser afetados? O destino da CPMF seria originalmente a saúde, mas a gente sabe que não é isso que acontece!
Me pintou esse pensamento, resolvi perguntar...
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